terça-feira, 12 de março de 2013

Eu aceito...

Caros estranhos... Ninguém disse que seria fácil...
Não é fácil acordar todos os dias e ver o mesmo rosto ao seu lado, não é fácil suportar as mesmas manias, os mesmos erros todos os dias. Não... Ninguém disse que seria fácil...
Talvez por isso, quando eu era pequena, via o casamento como uma instituição falida, decadente, hipócrita. Ele não era sinônimo do amor e reunia características que eu desprezava na sociedade. Não conseguia ver o que havia além do contrato que ele estipulava e as pessoas não costumavam cumprir. O "na riqueza e na pobreza, na saúde e na doença, até que a morte os separe" parecia uma mentira dentre tantas outras que já tinha ouvido.
Mas hoje entendo que as coisas não precisam ser assim.
Entendo que, embora o casamento seja só um contrato, ele pode se transformar em um contrato de cumplicidade, companheirismo, união, (por que não?) amor e coragem! Coragem... Porque ninguém casa achando que é a saída mais fácil, ninguém realmente espera que seja fácil, mas casa porque a ideia de se manter distante da pessoa amada é pior do que a outra opção.
Talvez em algum momento um dos dois ou ambos queiram fugir, se odeiem por um instante, mas se valer a pena, se aquele ser humano fizer o outro feliz, apesar dos pesares da vida e das relações... talvez o casamento finde, mas não o amor, quando na verdade ele é o único que realmente importa.
Assim, quando chegar a minha hora de dizer "aceito", sei que escolherei aquele por quem valerá a pena que essa palavra tão cheia de significados seja dita.
Espero o mesmo para vocês.
                                            Da sua amiga, Sophie



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