quarta-feira, 16 de outubro de 2013

A uma cara estranha... Gostaria de poder pegar toda a sua dor, embolá-la, condensá-la, diminui-la e jogar n cesto de lixo gritando: CESTA!! como fazemos com folhas de papel usadas. Mas não posso. Sua dor não é daquelas que passam com "Dorflex" ou que colocando um band aind e dando um beijinho saram. Gostaria que fosse, pois assim conseguiria tirá-la do seu coração.
É triste não existir uma fórmula que acabe com a tristeza ou uma receita secreta que cure um coração tão machucado; mas, se servir de consolo, você sempre saberá que tem alguém com quem contar. Posso não poder reduzir sua dor à pó, mas prometo que um dia ela diminuirá ao ponto de - daqui a 20, 30 anos ou 3 minutos - ela se transformar em lembranças gostosas em um fim de tarde tranquilo acompanhado de um café. Dói e vai doer por mais algum tempo, entretanto tudo passa, inclusive a dor.
Por isso, chore todas as lágrimas que estão aí contidas, grite se for necessário, repense suas atitudes, prometa que vai mudar, se esbalde com um balde de 20 litros de sorvete e filmes românticos e depressivos. Viva esse momento que trará duras lições. Mas não faça dele a sua vida. Erga a cabeça, minha criança, e tenha fé de que tudo ficará bem.
Mesmo que não tenha tanta fé em si mesma, tente olhar para si com os meus olhos e lá verá a criatura incrível que é, independentemente da dor que agora turva seus olhos. E se não der certo, terei fé por nós duas e daremos um jeito. ;)

                                          Da sua amiga, Jú.

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