quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Ele pode não ser nenhum Eike Baptista, mas sempre sonhou em lhe dar um pouco mais do que os pais dele puderam. Ele se aborrece, grita por causa das notas baixas, xingou quando você fez AQUELA burrada, contudo ele beijou a barriga da sua mãe na esperança de que você sentisse ao menos um terço do amor que ele sentia por você e provavelmente se sentiu a pessoa mais feliz do mundo quando viu seu primeiro sorriso desdentado. Ele criou expectativas que, em alguns casos, viraram verdadeiros fardos; mas, no fundo, tudo o que mais queria era vê-lo feliz e bem todos os dias. Ele, às vezes, esquece de dizer o quanto te ama, mas isso ocorre porque, para ele, é algo tão óbvio que não precisa lembrar a cada 5 minutos. Ele era seu herói, mesmo quando o único heroísmo que fazia era trocar suas fraudas, aprender todas aquelas músicas infantis porque te ajudavam a dormir ou aprender sua música favorita no violão.
Ele nunca teve superpoderes, mas seu abraço era garantia de proteção.
Não que ele te entenda sempre ou concorde e respeite seus ideais (sejamos realistas!); entretanto, no fim das contas, não importa, porque ele daria a vida por você se lhe fosse permitida a escolha.
Ele não é perfeito, mas é único.
Obrigada a todos os pais (de sangue ou não) por existirem.

P.S: Não, eu não fiz nenhuma confusão achando que hoje é dia dos pais, só achei necessário lembrar que o amor é eterno, mas as pessoas não, então devemos aproveitá-las enquanto as temos por perto.

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