segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

As vezes saiu do eixo. Busco um ponto de equilíbrio que definitivamente não encontro. Tento entender o mundo, o todo, o tudo e o nada, mas não consigo. Me perco em mim. E como um peão que gradativamente vai perdendo a força que o fazia girar, diminuo o fluxo, enquanto tento desesperadamente mantê-lo. Logo eu que primo pelo equilíbrio. Logo eu que dou os conselhos, que sou a âncora de quem amo, que sou a forte, a constante na qual baseiam-se as fórmulas. Só então lembro: logo eu que sou humana. E lembro q não sou peão, nem âncora, nem fórmulas físicas ou matemáticas – tanto faz, são todas frias.
Sou gente.
E sair do eixo é normal. Embora, nem por isso eu deixe de tentar manter o tão sagrado equilíbrio e buscá-lo quando ele pede passagem, pega o primeiro ônibus e vai embora.

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