sexta-feira, 26 de outubro de 2012



Aos meus caros estranhos... É dolorosos errar quando isso magoa quem mais amamos. A sensação de falhamos dói tão profundamente que torna-se quase indefinível. Rasga por dentro e surge a realidade abrasadora... Fomos insuficientes. Somos fracos. Tão mediocremente humanos que nem conseguimos conter as lágrimas ou mesmo impedi-las de cair dos olhos que amamos.

Sim, somos mediocremente humanos, imperfeitos, falíveis, tão cheio de erros e "defeitos de fábrica". Talvez fosse melhor que fôssemos todos robôs, ao menos assim não choraríamos! Mas nenhuma máquina consegue ter rendimento total, nenhuma máquina consegue retirar forças de onde não há. Nenhuma máquina, por mais perfeita que seja, consegue dar 110%.

Nenhuma máquina consegue se reerguer sozinha depois de ter sido quebrada das mais variadas formas em zilhões de pedaços.

Sim, somos humanos, tão vulneráveis... Tão cheios de esperanças, então devemos nos agarrar a elas como quem se agarra a certeza de que após a noite mais escura o Sol irá brilhar, mesmo que isso nos pareça impossível. Então vamos lá, meus queridos estranhos, levantemos a cabeça e sigamos em frente, enfrente! O caminho pode ser difícil, triste, sofrido, solitário, entretanto você não é uma máquina.

Você é muito mais do que os olhos podem ver, muito mais do que a soma de engrenagens.

Quer prova? Basta tocar no lado esquerdo de seu peito. Lá há algo que nenhuma máquina tem.


Da sua amiga, Sophie.

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