sábado, 6 de outubro de 2012

Aos meus caros estranhos... Sou adepta da frase do (mestre) Chaplin "Sorri, vai mentindo a sua dor e, ao notar que tu sorris, todo mundo irá supor que és feliz". Creio de verdade que a melhor forma de enfrentar a dor é sorrindo, pois assim ao menos você não preocupa quem te ama. Dessa vez, entretanto, não consegui. As lágrimas simplesmente não podiam ser contidas, o aperto no coração não afrouxava e a boca, feita unicamente para sorrir, não esboçou uma única tentativa de mostrar ao mundo que é feliz. Acho que, às vezes nosso coração está tão quebrado que a ideia de tentar mexer nos cacos é assustadora. Sim, às vezes o medo vence e as lágrimas vão transbordar. Mas passa. Por mais que agora doa (e dói) e o desespero ainda deixe resquícios, sei que vai passar, afinal o sol não deixa de existir só porque chove, ele ainda está acima das nuvens. Então hoje e talvez amanhã eu choro, mas não será para sempre. Às vezes é necessário permitir-se chorar, mas as lágrimas não durarão até o fim do mundo e quando elas cessarem sei que serei um pouco mais forte do que quando elas começaram a cair.





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