“As vezes,
aparentemente do nada, nosso coração dá um “click” e nós, ignorantes, sem
entender o motivo dele ter feito isso nos desesperamos e pensamos que algum de
seus mecanismos complexos e incompreensíveis está com defeito. Com o tempo
percebemos que ele começa a reagir de forma estranha a algumas atitudes e
pessoas, batendo como um louco em ocasiões antes comuns ou simplesmente parando
quando lhe convém. Ele também passa a brincar com os nossos pensamentos e
sonhos, registrando cada detalhe de eventos bobos e procurando justificativas
nas menores atitudes. Nossas formas de ver o mundo, a vida, tudo, mudam,
tornam-se mais intensas, mais vívidas, como se antes do “Click” fossemos cegos
e só agora aprendemos a enxergar.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh2Q6i_34TRPlHsYax1beurpRXmpvKok2HnBn1h5LsdWH4Hz9D5u1dMKH_8Rc9BZIBbcS-pPzQrsZFDlpqyZS9zXDMWbM3r8cGf-_HAe6lEkgY-eEF_0zV4qnrFkTQs2I8HJQg1WWIcVts/s200/colar-relogio-coracao-nao-tem-hora.jpg)
Esse “Click”
é o barulhinho que ouvimos quando giramos a chave para destrancar a porta, é a
forma do nosso coração dizer: “Faça com que dure para sempre, mesmo que o
sempre não exista”. É a maneira que o seu coração encontrou para dizer que não
só poderia, como QUER passar o resto da vida ao lado daquela pessoa, porque
independentemente dos motivos racionais que se procure, o coração reconhece-a
como aquele com o qual vale a pena passar o restante dos seus dias. E, mesmo
que não dure, terá valido a pena.”
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