terça-feira, 4 de março de 2014

Sabe quando você percorre todas as listas de reprodução de músicas já feitas na história da humanidade e simplesmente não acha uma que expresse o que sente? Ou quando procura nas palavras de uma outra pessoa definir o que está aí dentro, mas os livros simplesmente não tratam disso? Como se ninguém, nunca antes na história da humanidade, tivesse chegado nem perto de como você está.
E por mais que procure as palavras certas, as notas certas, a coisa certa a dizer, apenas não as encontra e os sentimentos ficam retidos na garganta como se fossem tão seus, tão particularmente seus, que não quisessem abandonar a única morada que conhecem. Não conseguem ecoar pelo mundo ou traduzir para todos verem aquilo que realmente são.
Tudo que resta é o silêncio.

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