quarta-feira, 3 de julho de 2013

Era uma vez...

Uma menina que acreditava em sonhos, príncipes e princesas, mundos mágicos, pessoas, Papai Noel, fadas e que Peter Pan algum dia apareceria em sua janela para viverem as mais diversas aventuras. Uma menina que sabia o poder das lágrimas, mas buscava entender aquilo que chamavam de amor, mas que ninguém encontrava uma definição. Ela acreditava verdadeiramente que qualquer menina poderia ser uma princesa e, talvez, ela também fosse. Era uma vez uma criança que questionava absolutamente tudo, até os medos, por não entender o motivo deles existirem.
O que houve com ela? Ela cresceu.
Descobriu que a maioria dos príncipes e fadas existem só em livros, mas muitas bruxas e sapos estão soltos no mundo real. Percebeu que talvez Peter Pan tenha perdido a hora e não mais virá, embora a garota crescida não consiga parar de esperar. Ela descobriu que muitas de suas perguntas permanecerão sem resposta, enquanto recebeu a resposta de muitas outras, quando seria melhor que elas não viessem. A garota se tornou uma pessoa explicadinha, querendo que todos entendessem os seus sentimentos, mas só conseguindo demonstrá-los verdadeiramente através de letras que compõem histórias, nas quais cada príncipe, princesa, sapo, mendigo, vilão e bruxa tem algo dela.
Ela percebeu que o mundo pode ser cruel e assustar às vezes, mas é belo, basta procurar a beleza nos lugares e corações certos para, então, encontrá-la. A garota apanhou da vida e teve que crescer mais rápido do que gostaria, mas cresceu.
Uma garota que em breve virará uma mulher, mas não tem muita pressa que isso aconteça...
E continuou sem entender verdadeiramente o que é o amor, mas agora sabe a grande aventura que é senti-lo.
São essas coisas que fazem dela quem é... embora ainda tenha muito a aprender sobre si mesma. Aquela a quem auto-denomina de várias formas: Estranha no Paraíso, Bolinho de Arroz, Coração Clandestino, Jú...
Essa sou eu... que hoje completa 18 anos.


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