sábado, 16 de fevereiro de 2013

A um caro estranho...
Andei lendo algumas coisas e lembrei de você. Talvez essa seja só mais uma carta inacabada das inúmeras que eu fiz e não terminei, mas creio que agora seja diferente. Seria mentira dizer que não dói mais, que a menção do seu nome soa aos meus ouvidos como uma simples palavra, como tantas outras.
Não vou mentir. Ainda penso em todas as coisas que poderiam ter sido e que eu não entendo exatamente o que foram, principalmente para você. Mas agora escrevo mais uma vez, possivelmente uma última vez, para dizer que quero que você seja feliz e, adivinha... eu também serei!
Ainda sou a garota boba que você conheceu, a mesma garota que as vezes tem medo dos próprios sentimentos, que foge ao que não está sob o seu controle, a garota que solta o riso quando crê que ninguém está olhando. Ainda sou a garota que se apaixonou por você. E sei que você ainda tem aquele brilho pirracento nos olhos, embora esconda atrás deles uma doçura de menino que nunca esqueceria. Nem em um milhão de anos.
Mas algo mudou... eu mudei... de uma forma ou de outra, nós mudamos, e por mais que me doa, por mais que tenha gravadas em minha memória todas as mais belas lembranças, acho que é hora de dizer adeus.
As lembranças não se perderam e você sempre fará parte da minha história, sempre carregarei comigo tudo que me ensinou, mas esse coração clandestino, assim como qualquer outro, não sobrevive de lembranças. Sim... é um adeus.
Obrigada por ter entrado em meu caminho, ele foi mais lindo com você, mas esse é um adeus. Não que não te ame mais, como poderia? Mas não posso viver da lembrança do que poderia ter sido e não foi. Hora de limpar todas as teias de aranha, abrir as janelas deste Coração e permitir que o Sol entre novamente, ilumine cada recanto escondido... Você, entretanto, me deve algo... a promessa de que será feliz.

Daquela que um dia foi sua, Sophie.

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