terça-feira, 6 de novembro de 2012

       "Sei que o amor nos dá asas, mas volta pra casa"


Aos meus caros estranhos... Há coisas que a distância não apaga, o tempo não faz esquecer. Há pessoas que entram em nossas vidas e marcam nossa existência, mas por algum motivo são obrigadas a partir. Sem uma despedida, sem o último adeus. Elas apenas se vão. Talvez não nos caiba mesmo entender, talvez devamos só aprender a lidar com isso e seguir.
É muito mais fácil falar do que fazer.
Impossível esquecer aquele sorriso que cativou, o abraço que conteve as lágrimas, o beijo que pôs para dormir, a mão que serviu de alicerce na construção daquilo que você conhece como "eu". Ele se foi, para algum lugar que os olhos não alcançam. E todas as palavras não ditas, todos os momentos não vividos, parecem acumular-se no coração criando uma muralha de desespero composta por tudo que foi perdido.
Esquecer... a dor, o amor... Seria mais fácil nunca amar a ter suportar a tristeza.
Mas é impossível esquecer aquele que sempre fez parte de nós, que partiu, mas deixou algo de si e levou algo de nós em troca.
Talvez não seja mesmo para esquecer. O melhor é chorar até não haver mais lágrimas e então permitir que o tempo (nosso mais velho amigo) cuide para que a dor diminua e se transforme em recordação. Não irei iludi-los... ela nunca vai passar, mas se tornará mais amena aos poucos, até que um dia, quando aquela lembrança boa chegar, seus olhos não se encherão mais de lágrimas e um sorriso tomará conta de sua face. Agradecerá aos céus por criatura tão incrível ter cruzado seu caminho.

                                         Da sua amiga, Sophie.
P.S: "Para o amor não existem fronteiras"
P.S.S: Quando fico triste e a saudade é demais, gosto de imaginar que ele não gostaria de me ver assim, então ergo a cabeça e sigo em frente, pois ele não esperaria nada menos de mim. Ele ia querer me ver feliz.

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