quarta-feira, 1 de agosto de 2012


“Se você aceita ficar com ele, você é fácil; se não aceita, é metida e não gosta dele. Se não é boa em uma matéria é burra, se vai bem é nerd. Se sorri é falsa, mas se chora é dramática ou está de TPM. Se reúne toda a coragem que tem e pede para ficar com ele é oferecida, quando não pede, é indiferente. Se gosta de rosa é patricinha, se tem tatuagem é maconheira, se gosta de funk é sem cultura e quando adora rock, os vizinhos comentam: “Você viu a Fulaninha, filha de seu Não-Sei-Quem, agora está toda rebelde”. Se acredita em finais felizes e nas pessoas é iludida.Sinto muito, querida Sociedade, mas é bem difícil agradar. Você já imaginou que talvez a menina aceitou ficar com ele porque GOSTA DELE ou que deixou de aceitar porque ainda não se sente pronta? Já cogitou a hipótese de que talvez, SÓ TALVEZ, aquela garota linda, tenha-se casado com aquele senhor (velho e podre de rico, por que não?) por AMOR e não por possuir algum tipo de trauma ou carência que sem dúvidas Freud explica?Acorda Sociedade, somos mulheres, sim! Mas antes disso somos seres humanos, pare de tentar vender a imagem de que devemos atingir a perfeição (estética, social, intelectual...) que não existe! Porque na verdade nem você sabe o que quer de nós e muito menos o que queremos de você.  Ao contrário do que você pensa, não sonhamos com homens perfeitos, príncipes encantados, sonhamos com outros seres humanos (como nós, imperfeitos) que nos amem e possam nos ajudar a ser o melhor possível. Não queremos homens que nos vejam chorando e pensem: “É TPM”, pois, assim como eles, choramos quando estamos TRISTES (e até onde eu sei, o direito de ficarmos tristes foi um dos poucos que você não nos roubou AINDA) e precisamos de um abraço, não só porque nosso ciclo hormonal está um pouco maluco. Não queremos fortunas, castelos, coroas... só queremos o companheirismo, o afeto, os pequenos gestos diários que são as grandes provas de amor.Não queremos homens perfeitos, famílias perfeitas, filhos perfeitos... só queremos ser nós mesmas sem ter de nos preocupar com o que as pessoas vão pensar de nós. Seria pedir muito?” 2012-06-20 

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